Ele chegou há um ano, longe da gente. Veio do ventre da
minha irmã caçula.
Daquela que pra mim, sempre foi quase uma filha. Dela
troquei fralda, fiz dormir, dei de mamar. Amei-a desde o primeiro momento em
que a vi: linda, rosadinha com um monte de cabelo, nos braços da minha mãe
ainda na maternidade.
Ele chegou depois de algumas horas de esforço e coragem
dela, que bravamente – bem diferente da covardona aqui – optou pelo parto
normal.
Ele chegou no verão americano.
Eu aqui, a 7.900 km de distância, aflita!!
Com a primeira foto vieram também as primeiras lágrimas de
emoção.
A partir daí começou a contagem regressiva para sua chegada
ao Brasil. E o tempo parecia não passar.
Um dia – talvez um dos mais emocionantes da minha vida –
minha irmã me chamou pelo Skype. Quando atendi, estavam os três na tela – ela,
meu cunhado Leandro e o Be.
- Chris, a gente
queria convidar você para ser a madrinha do Bernardo.
Quase morri de alegria.
Como um amor, já tão grande, pode ficar ainda maior?
Nos vimos várias vezes pela tela do computador enquanto
esperava ansiosa o tempo passar.
O dia que nos encontramos ficará pra sempre na minha
memória. Foi uma identificação imediata.
No dia do batizado não conseguia parar de sorrir.
Sofri um bocado quando ele foi embora.
Não coube em mim quando voltaram de vez.
O Bernardo trouxe tanta alegria, tanta esperança, tanto
amor!
Cada vez que nos encontramos é uma festa!!
Hoje ele faz um ano e quero deixar aqui registrada a minha
felicidade e meu agradecimento.
Obrigada, Thati e Le, pela confiança que demonstraram ter em
mim.
E para o aniversariante:
Be, a Dinda te ama como a um filho. Infinita e
incondicionalmente.
Você me fez uma pessoa melhor e espero retribuir todos os
dias da minha vida.
Parabéns, meu amor.