Janeiro de 79. Férias no Guarujá.
Adorávamos, depois da praia, partir ao encontro dos amigos e familiares hospedados em outras praias da cidade.
Nesse dia, fomos visitar Tia Adélia. Ahhh Tia Adélia, um amor de pessoa, mas falava o que pensava, sem filtro.
A Thati, minha irmã, então com um ano e três meses era uma fofa. Nasceu morena de pele e de cabelo - herança genética de nosso bisavô materno - e com o sol da praia ficou super pretinha.
Chegamos ao pequeno apartamento na praia da enseada e foi uma alegria. Que delícia encontrar os primos, amigos e combinar as baladas.
Naquele dia estavam lá os netos da tia Adélia e três amigos meus de Pontal.
Lá pelas tantas tia Adélia - que não conhecia a Thati ainda - falou pra minha mãe:
- Ah Tereza, teve uma “temporona”, né?
- É tia, a senhora viu? Depois de dez anos ela nos pegou de surpresa.
- Como chama a menina?
- Thatiana, tia.
- Credo Tereza, não tinha nome mais bonito pra colocar na menina? Tadinha! Tão bonitinha. Só porque ela é “meio pretinha”?
- Nossa tia, mas porque a senhora achou feio? Falei meio ofendida. (o nome Thatiana foi escolhido por mim)
- Uai, e alguém aqui acha Sebastiana um nome bonito, por acaso?
Risada geral.
De lá pra cá, ela virou “Bastianinha” para todos os primos e amigos que presenciaram a cena.
Meu irmão, quando surgiu o comercial da C&A com o Sebastian, resolveu incrementar e passou a chamá-la assim.
E essa foi a "evolução": Nossa Thatiana querida, virou Sebastiana, Bastianinha e Sebastian. Prá Sebas, foi um pulinho.
hahaha... Muito boa mesmo essa história, não?! beijos da Sebas!!
ResponderExcluir