Foto divulgação do filme. |
Um dos primeiros textos que escrevi aqui no blog foi sobre o filme Avatar. Na época disse que não tinha a pretensão de ser crítica de cinema. Continuo não tendo e apesar do meu mestrado em Imagem e Som ainda não me sinto apta a isso. O que coloco aqui é a impressão de uma pessoa que gosta muito de cinema. Leiga !
Domingo passado fomos ver o Planeta dos Macacos com uma super recomendação da mídia e de alguns pseudos críticos. Li uma coisa assim no Face:
- “O filme é bem legal” ai um esperto comentou: “Como assim, bem legal? Aquilo é uma obra prima”.
Fui pro cinema achando que ia assistir uma coisa fabulosa!
Tá, o filme é bom. Mas só isso. BOM !!! Nem vou falar sobre as questões da ciência - o que é ou não possível - trata-se obviamente de uma ficção, mas algumas questões ficam ridículas até pra um filme desse gênero:
Primeiro: O orangotango do circo tem a quase a mesma capacidade do chimpanzé treinado e medicado. Eles se comunicam por sinais - com direito a legenda explicativa - numa linguagem bem complexa para a espécie.
Segundo: Quando os “símios” fogem, rapidamente se multiplicam. Chega a ser constrangedor. E o número vai crescendo em progressão geométrica enquanto eles correm por São Francisco.
Terceiro: Invadem o zoológico, e de lá saem super macacos que apesar de nunca terem tido contato com a droga nem com o vírus são igualmente inteligentes. Putz, que mágica!!
Quarto: O gorilão pula da ponte e alcança um helicóptero de forma inacreditável. A droga deve proporcionar poderes de 007.
Quinto: De repente ELE FALA !!!! E eu fico chocada em nossa senhora da linguagem.
Quando o filme acabou continuei sentada esperando mais alguma coisa. E tinha! A cena explicativa de como o vírus vai acabar com espécie humana e fazer os macacos fortes. Muito parecida com a do filme que conta a história da disseminação da AIDS pelo paciente zero.
Ou seja, nada de novo.
O sábio Rubens Ewald Filho em jantar na última quinta-feira me disse: É... é um bom filme!
Salve Rubens!!!
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