Esse ano começou estranho.
Antes até; durante os planos para uma festa de réveillon, a coisa já foi ficando
sinistra e só não passei a meia noite sozinha, porque meus filhos, talvez por
culpa, resolveram ficar por aqui. E aí, foram chegando uns amigos deles e virou
uma pequena farra.
Acordei no dia primeiro –
acordei rsrsrs, como se tivesse dormido – péssima. O humor era de dog chupando
manga, o corpo doía, a cabeça também. Não demorou muito para o diagnóstico:
dengue. Cama, dor, solidão absurda. O boy se mandou... ele diz que fui, eu acho que foi ele, enfim....
Quando a coisa começou a
melhorar, lá pelo meio de Janeiro, a notícia de um grave problema de saúde de
uma prima muito amada, me tirou de novo do eixo.
Um pequeno hiato de paz no
Carnaval, com as queridas Lulus, mas até isso foi estranho. Rolou divergência e
estranhamento que nunca havia surgido. Devidamente superados, fato, mas ainda
assim, estranho demais.
Final de março, piora da
minha prima e fui para Salvador com coração partido, mas cheia de esperança por
dias melhores. Felizmente, depois de muita luta, ela está muito bem.
Em Abril recebi a visita de
um amigo querido e outro oásis se fez. O "boy" deu o ar da graça de novo. Ele vai ficar puto de ser chamado de boy, mas...
- Liga não, viu? Você é meu menino lindo!
Em Maio uma das minhas
maiores alegrias do ano: Show da minha amada Simone. (É gente, eu amo. Até o
lado B dos discos, o “Então é Natal” e qualquer coisa que ela cante). Em
seguida, o aninho desgraçado, mas em seguida mesmo, tipo dia seguinte, tive uma
briga horrorosa com namorado e ficamos afastados por meses.
Junho teve Simone de
novo.... oh alento!!!!!!!
Em julho, cheguei ao fundo
do poço mas achei uma molinha chamada Luz da Serra e desde então, emergi das
profundezas. Gratidão define descobrir minha capacidade de superação
(palavrinha chata, né?) e de aprendizado.
Uma tristeza em agosto acabou
por trazer meu bem - o boy - de volta e as coisas tem sido melhores a cada dia.
Setembro só não passou
batido –depois de um agosto com 243 dias
- porque tivemos a revelação do maior escândalo político aqui do
Fazendão. Não ficou pedra sobre pedra e a partir daí, as coisas ficaram
animadas, viu?! Cada tombo um flash.
E a vida foi seguindo, às
vezes rápido demais, às vezes numa lerdeza de dar até certa aflição.
Um oásis em novembro trouxe o Gu e a Élida. Mas - ano siniiisssstruuuu - o mês também correu entre prisões e habeas corpus, me deixando com olhos fixos na timeline do Face e nos Jornais matinais
da cidade.
By the way, 2016 morreu gente
famosa pacas, né? Mas todo ano morre, então, sei lá! Se eu for pesar mesmo o
que acho um desperdício, citaria Domingos bonitão da Globo, George Michael e a tal da princesa Léa, maybe!
A maioria beirava ou ultrapassava os 80 e aí não podemos achar uma tragédia. Só
acho!
Tragédias mesmo aconteceram
pelo mundo. Tragédias aéreas, tragédias com pessoas conhecidas....
tragédias!!!! Sim, elas também acontecem todos os anos, mas sei lá, esse foi um
capricho só, né?
Finalmente chegou dezembro.
Com ele, dias de muito trabalho – amém – de cansaço absurdo, de algumas
tristezas, decepções e uma inesperada amigdalite. Pode??? Mas a gratidão de ver tudo sendo superado de
forma rápida e sem mimimi, também esteve
presente.
Não espero nada de 2017.
Nada!!!! Aprendi, com aquele amigo que me visitou em abril, a não criar expectativas
e ficar atenta às oportunidades. E assim será.
Não espero nada pra mim, mas
desejo “procê que me lê”, um ano de prosperidade.
Beijo!