Sobre o Conteúdo do Blog

Blog de histórias reais e de ficção.
Um lugar para expor opiniões que provoquem dor ou delícia!
Qualquer semelhança com histórias ou comportamentos reais poderá ter sido mera coincidência. Ou não!



quarta-feira, 28 de maio de 2014

Sob o Signo de Peixes ! 7



Ainda sobre a primeira vez.


Chegou em casa sem saber como. Não conseguiu lembrar-se do caminho que fez. Entrou no quarto, olhou Tânia dormindo e sentiu um nó no estômago.
Não tinha ideia do que ia fazer com o que estava sentindo.

-Tá! Já tive vários outros casos, mas nenhuma mulher mexeu comigo assim – pensou. Ah, Beatriz! Quanta doçura, quanta delícia por trás de encantadora timidez.

Deitou-se devagar, virou-se de lado, sentiu o cheiro da noite de prazer em seus dedos. Fechou os olhos e tentou recuperar os detalhes vividos.

Beatriz em seus braços, olhar assustado, sorriso terno e nitidamente nervoso.  Beatriz na cama, olhar mudando a cada peça de roupa que lhe era tirada. Beatriz se transformando numa mulher fogosa, pronta pra um prazer intenso. Beatriz em êxtase, completamente entregue a ele.

Apertou o travesseiro contra o rosto e suspirou de prazer. Sentiu a braço de Tânia envolve-lo pela cintura. Gelou!

- Vou dormir sem um beijo de boa noite?
- Achei que já estivesse dormindo, não quis acordá-la – disse sem se virar.
- Boa noite, Zé. Continue aí, divagando em seus pensamentos. Tânia mostrou-se irritada com a falta de movimentação do marido.

Zé Edu nada respondeu, apenas fechou novamente os olhos e pensou na conversa com Beatriz há poucos minutos:

    - Você vai ficar bem?
    - Vou sim e você? - respondeu sua doce Bia.
  - Vou ficar louco de desejo, disse soltando deliciosa gargalhada.

Pegou no sono enquanto prometia a si mesmo, que faria tudo para manter essa mulher perto, pelo maior tempo que a situação permitisse.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Sob o Signo de Peixes ! 6



A primeira vez.

O vôo de volta foi infinitamente mais rápido do que o de ida. Imersa em pensamentos e lembranças, Beatriz não conseguia parar de sorrir.

Zé Edu era um homem maravilhoso. Parecia saído de um romance. Doce e forte na medida certa.

Quando a porta do quarto se fechou e ela sentiu que os braços dele a envolveram, estremeceu. Foi carregada até a cama, enquanto ele olhava profundamente nos seus olhos com um leve sorriso nos lábios.

Totalmente entregue ao desejo permitiu ser despida lentamente.

- Como você é linda! Dizia Zé Edu a cada peça de roupa que tirava.

A voz rouca, daquele homem sedutor, continua impregnada na memória de Beatriz.

Não fizeram amor. O amor ainda não existia. Mataram um desejo latejante. E mataram várias vezes.

Beatriz não teve tempo de usar a lingerie. Tão pouco Zé Edu não se lembrou do pedido feito ainda no aeroporto.

Tomaram whisky, jantaram, conversaram longamente, trocaram carícias, beijos, confidências.

Saíram de lá impregnados do cheiro e do gosto um do outro. Plenos, satisfeitos.

- Atenção passageiros, apertem o cinto e coloquem a poltrona em posição vertical. A fala da comissária de bordo a tirou do transe.

- Cheguei. Pensou com tristeza.

No estacionamento, pegou o carro e dirigiu até sua casa. Quando entrou não conseguiu se lembrar do caminho que fez.

O celular tocou. Ela sabia que era ele.

- Chegou bem, princesa?
- Cheguei sim. E você, como está?
- Louco de saudade de você. Não sei quanto tempo vou conseguir ficar sem te ver.
- Agora é sua vez de vir me ver, disse sorridente.
- Eu vou, logo. E saiba: você é uma mulher maravilhosa.
- Obrigada, querido. Importante ouvir isso de você.
- Você vai ficar bem?
- Vou sim e você?
- Vou ficar louco de desejo, disso soltando deliciosa gargalhada.
- Um beijo
- Outros. Falamos amanhã.

E eles se falaram todos os dias, várias vezes ao dia, até o dia que Zé Edu pode ir vê-la.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Sob o Signo de Peixes! 5



 Ainda sobre o terceiro encontro.



O beijo apaixonado e algumas palavras carinhosas foram suficientes para que todo o medo que eles sentiam se desfizesse.

Ele a achou ainda mais bonita. Ela o achou ainda mais charmoso

Ele entregou um presente dizendo:
- Quero que você use hoje.

Beatriz, com as mãos ainda trêmulas, teve dificuldade de desfazer o laço que fechava a caixa.
Zé Edu, gentilmente a ajudou.
Dentro um lindo conjunto de lingerie azul – a cor preferida dele. Rendado, provocante, estimulante.
Sorrindo timidamente, ela agradeceu.

O trânsito infernal só fazia aumentar a ansiedade dos dois. Quase não falaram, havia de novo um constrangimento no ar.

Ela, insegura com seu corpo e com sua capacidade – maldito trauma que o casamento provocou.
Ele, tomado pelo imenso desejo de que tudo saísse de acordo com os seus planos.

Quarenta minutos depois passaram pela portaria de um motel espetacular.
Zé Edu desceu do carro, deu a volta e abriu a porta para ela. Estendeu a mão para ajudá-la a sair.
Beatriz pegou a mão dele e desceu graciosamente do carro com o pacote e a bolsa equilibrados no outro braço.

Pararam diante da porta do quarto. Olharam-se por um minuto e entraram. 

Continua
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