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Blog de histórias reais e de ficção.
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Qualquer semelhança com histórias ou comportamentos reais poderá ter sido mera coincidência. Ou não!



sexta-feira, 25 de março de 2011

Ora pois.....




Era novembro e dois meses tinham se passado desde o atentado às Torres Gêmeas. Márcia voltava ao Brasil depois de 15 dias em Lisboa.
Procedimentos de segurança dos aeroportos não eram suficientes para trazer de volta a tranquilidade dos passageiros de bem.
Embarcou no Airbus A340 da TAP, assento A18.
Minutos depois um senhor, de mais ou menos 35 anos, ajeitou sua bagagem de mão no compartimento acima de sua poltrona e sentou-se na B18. Pelo sotaque ao cumprimentá-la, percebeu que se tratava de um Lisboeta.
Grande movimentação de passageiros se acomodando. Capacidade do avião: 274 passageiros.
Pouco antes da decolagem a comissária de bordo que passou fazendo suas verificações - orientando para que poltronas fossem posicionadas na vertical, arrumando bagagens mal colocadas - parou ao lado da fileira 18:

- Esta mala é sua? Perguntou, dirigindo-se ao homem da poltrona B
- Não, respondeu ele

Indignada com a resposta, Márcia começou a imaginar o que teria dentro daquela bagagem para que o dono a negasse assim.
Ficou inquieta, preocupada, desesperada. Já viu o avião explodindo, com todos indo literalmente pelos ares por conta da bomba escondida na mala do portuga.

Inconformada resolveu perguntar:

- O senhor me desculpe, mas eu vi quando chegou e acomodou a mala no bagageiro. Porque o senhor mentiu à comissária? A mala é sua.

- Nãoooo, a mala não é minha. É do meu primo. Ele me emprestou para esta viagem.


Você pode imaginar a cara da pobre Márcia? 




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