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Blog de histórias reais e de ficção.
Um lugar para expor opiniões que provoquem dor ou delícia!
Qualquer semelhança com histórias ou comportamentos reais poderá ter sido mera coincidência. Ou não!



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ENGODO

Foto do Site: o poliglota.com

s.m. Isca ou ceva para apanhar peixes, aves etc.
Chamariz, atrativo, astúcia sedutora e enganosa: o engodo fácil do prazer.
Adulação, lisonja, bajulação astuciosa.



Há muito tempo eu não via tamanho engodo como essa história do Zezé de Camargo e Luciano. Sei que é perigoso afirmar sem provas, mas alguém duvida de “armação”? Porque, de verdade, se não for, vamos indicar um Pai de Santo pra família. Primeiro a “pobre” Vanessa e agora pai e tio. Ôooo Dó!

Não precisa ter muito conhecimento do meio artístico para saber que paga-se, e muito bem, para aparecer na grande maioria dos programas da TV aberta. Se paga também, para tocar nas emissoras de rádio. É o conhecido Jabá.

Na década de 90 trabalhei na Rádio Manchete, em São Paulo. Na época o jabá vinha disfarçado de TV, vídeo cassete, aparelho de som e, se fosse muito legal, de computador. O diretor artístico da emissora negociava com os divulgadores das gravadoras coisas para a rádio e coisas para si. Fato.

Nos anos de 2002 e 2003 trabalhei na Luar Music – gravadora do Raul Gil e vi, artistas de muito talento nunca serem convidados para programas importantes. Vi o quanto se pagava para aparecer em programas como Gugu Liberato, Fausto Silva e Hebe. Na época, só conseguíamos fazê-los aparecer na Band – Gilberto Barros - que nada cobrava para tê-los participando das gincanas que aconteciam no programa.
Os únicos que tiveram um investimento para tocar nas emissoras do interior e aparecer em alguns poucos programas foram Rinaldo e Liriel.

Viajei com a dupla pelo interior, divulgando o CD. Junto levava sempre outro nome da gravadora, na esperança de um bom coração permitir que ele aparecesse, ou que tocasse a sua música.
Aqui em Ribeirão, me lembro de uma situação que me deixou absolutamente chocada. Estava com a dupla e com a Leilah Moreno (hoje a maravilhosa Gracie Kelly da novela Aquele Beijo), liguei numa emissora conceituada da cidade e falei com o dono:

- “Fulano”, estou aqui com o Rinaldo e a Liriel  e a Leilah para a divulgação, preciso marcar o horário da entrevista.
- O Rinaldo e a Liriel entram porque a Luar pagou. A Leila não. Se vocês quiserem custa R$ 18.000,00 pra tocar três vezes por dia durante um mês. Aí ela entra pra uma entrevista. Caso contrário nem a traga na emissora.

No final de 2002, trouxe vários nomes da gravadora para a cidade para participarem voluntariamente de uma festa, chamada Life. Vieram felizes, a troco apenas de hotel, transporte, alimentação e divulgação. No meio da festa, fui conversar com uma senhora que apresenta um desses programecos da sociedade de Ribeirão.

- “Fulana”, você não quer entrevistar os cantores que eu trouxe..... (fui interrompida antes de acabar)
- Ah, que ri da... não tenho espaço.
- Tudo bem, obrigada.
Rinaldo e Liriel subiram ao palco e arrasaram, como sempre. Assim que desceram, a mesma senhora correu com microfone em punho para entrevista-los.
Corri mais que ela e assim que o cinegrafista ligou a câmera puxei os dois de lado e disse:
- Imagina “fulana” você não tem espaço, lembra?
Além da falta de respeito com os artistas, ainda tivemos que enfrentar muita gente arrogante com síndrome de Hebe Camargo e competência de Luciana Gimenez. Neste caso, o melhor foi não aparecer. Afinal, quem ia dar ibope pra quem, não é?

Aparecer custa muito caro! 

A suposta separação e reaproximação dos filhos de Francisco já renderam uma economia – pelos preços que praticavam em 2003 – de pelo menos 1 milhão de reais!

Preciso explicar porque desconfio de armação?

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