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Blog de histórias reais e de ficção.
Um lugar para expor opiniões que provoquem dor ou delícia!
Qualquer semelhança com histórias ou comportamentos reais poderá ter sido mera coincidência. Ou não!



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Janeiro a Janeiro

Nossa primeira foto - Janeiro 2008


Nada mais difícil que encontrar o grande amor. Difícil porque idealizamos. Difícil porque Hollywood nos vende um modelo praticamente inexistente que vira sonho de consumo, difícil...
Vivi vários tipos de amor: o inocente primeiro amor, que me acompanhou durante anos. O amor desesperado do início da vida adulta, quando achamos que não podemos ficar solteiras, o amor que nos leva a casar e constituir família, simplesmente porque a gente quer, o amor amante - maluco, cúmplice - que nos faz suspirar, o platônico e distante que num golpe de sorte acaba virando real, o psicopata que nos faz sofrer sem que entendamos exatamente porque estamos nos permitindo tamanho desgaste.
Apesar dos dissabores nunca pensei na possibilidade de desistir. Preciso amar, preciso estar apaixonada. Adoro as borboletas fazendo festa no meu estômago. Tudo bem! Com o passar do tempo a gente acaba se questionando: Seria isso muito adolescente? Estamos fazendo papel ridículo?
Mas, quer saber? Pouco me importa. Essa sou eu.
Tenho lembranças lindas, com pessoas especiais e traumas terríveis de relações complicadas. Colocando tudo na balança concluo que o saldo foi positivo. As minhas experiências fazem de mim o que sou. E de verdade gosto dessa pessoa aqui.
A maturidade faz a gente entender que não existe relação perfeita, graças a Deus. É um aprendizado diário que pode ser maravilhoso quando estamos ao lado da pessoa certa.
O que é a pessoa certa? Pra mim é aquele cara com quem temos o maior número de afinidades possível.
Aquele que me acompanha num encontro de amigos que só falam do passado e consegue segurar a onda, mesmo achando tudo um porre. O que fala a verdade e as verdades que preciso ouvir e consegue imprimir carinho na voz. Aquele que faz planos que incluem meus filhos e aperta o cinto pra me ajudar a sair de um perrengue momentâneo.
Perfeito é o homem que faz meu coração bater mais forte depois de mais de três anos vivendo sob o mesmo teto. É aquele que adoro olhar enquanto dorme e me abraça todas as manhãs ainda na cama, num gesto silencioso que diz: que bom que você está aqui!
Esse homem acorda no meio da noite contando um sonho maluco e me sinto feliz em dividir isso com ele, me liga num intervalo de aula só pra saber se está tudo bem. Esquece de me cumprimentar no dia das mães num ano e me dá presente no outro porque é assim que está sentindo, é isso que quer fazer. Sem obrigações, apenas pelo prazer. Fica muito bravo com as minhas queixas infundadas causadas por uma terrível alteração hormonal típica de mulheres na minha idade e minutos depois me olha com carinho.
Chora no meu ombro num momento de dor intensa e ri muito das minhas trapalhadas. Puxa minha orelha, quer que eu saiba quem sou, quer que eu veja o valor que tenho, que admita minhas qualidades e não só os meus defeitos.
Divide comigo suas dúvidas e seus anseios, suas alegrias e tristezas.
É racional, inteligente, brilhante. E totalmente irracional, passional e ansioso. Na medida e na hora certas. 

Ele, assim como eu, entende as palavras de Jorge Vercilo: “Não se ofenda com meus amores de antes, todos tornaram-se pontes pra que eu chegasse a você”.

Como disse alguém: “A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. O mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo/.../ Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo/.../ Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar”.


A afinidade permite que a relação chegue o mais próximo possível do ideal e o ideal é ter um amor que amadurece que se transforma todos os dias. Um amor que nos faz querer estar junto que nos faz feliz.




Amor da minha vida: 
“Te amarei de Janeiro a Janeiro até o mundo acabar”. 
E tomara que não seja em 2012!!!
Feliz Dia dos Namorados! 

7 comentários:

  1. Amor meu:

    Não sei se sou tudo isso, mas sei que você é mais. Te amo. Obrigado. Sempre afim e a fim, ILY. Felizes dias dos namorandos!

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  2. Chris, que declaração mais linda...Amei o texto, como sempre você arrasa. PARABÉNS!!!

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  3. Chris querida,

    Que linda declaração de amor!

    Pena que não tenho oportunidade de conviver com vocês pessoalmente...

    Vocês estão lindos nas fotos!!!!

    Feliz Dia dos Namorados!!!!!!!

    beijoooo


    Neli

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  4. neusa fausto de oliveira12 de junho de 2011 às 20:57

    Cris, como é maravilhoso esse amor maduro, que sentimos e expomos,sem medo de sermos felizes! Parabéns pelo texto e pela veracidade das palavras!! Que este seu amor seja eterno!!!
    Abraços
    Neusa Fausto 12/06/2011

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  5. Chris, adorei, arrasou como sempre...
    Ri muito quando li: psicopata.
    Nem preciso dizer que casal lindo vocês são e que história incrível vocês tem pra contar. Parabéns.

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  6. Euripedes Andrucioli Filho9 de novembro de 2011 às 21:05

    Ôrra meu!!!que coisa linda,adorei o que li e estou adorando ler tudo o que vc escreve.Que pessoa maravilhosa é vc.....minina vc é dimais rsrs.
    Forte abraço...
    Kripa.

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